Resenha - A Dama das Camélias

terça-feira, outubro 25, 2016


Título: A Dama das Camélias
Autor: Alexandre Dumas (filho)
Editora: Martin Claret
Nº de páginas: 203
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Avaliação: 



Sinopse:
Armand Duval é um jovem estudante de Direito na Paris de meados do século XIX. Jovem recatado, vindo de uma respeitável família burguesa interiorana, apaixona-se por Marguerite Gautier, nada mais nada menos que a mais cobiçada cortesã dos salões e teatros parisienses. Marguerite - vendida, corrompida, perdulária, amante de vários homens - corresponde ao amor do jovem, que provoca uma reviravolta na vida da jovem prostituta. Mas o futuro dos dois amantes enfrenta os mais rígidos obstáculos. Escrito pelo francês Alexandre Dumas filho a partir da sua experiência autobiográfica com a cortesã Marie Duplessis, A dama das camélias é uma das mais célebres narrativas longas do século XIX - o próprio século de ouro do romance europeu.

Resenha
A Dama das Camélias foi escrito por Alexandre Dumas filho e publicado pela primeira vez em 1858. Esse romance europeu conta a história de amor entre Armand Duval e Marguerite Gautier. Armand é formado em Direito, mas não exerce a profissão, uma vez que pode se manter muito bem com a mesada que ganha de seu pai anualmente. Marguerite é uma cortesã que frequenta teatros e festas de Paris e é sustentada por um velho duque, que paga por sua vida luxuosa. Certo dia, no teatro, Armand avista Marguerite e pede a seu amigo Gaston que os apresente, uma vez que ele é amigo dela. Eles se conhecem, mas não tiveram uma boa apresentação e acabam por ficar um ano sem se ver ou se falar, pois Armand viaja. Quando ele volta para Paris, insiste em se apresentar para ela novamente, e dessa vez dá certo, os dois acabam se envolvendo e vivendo um romance, apesar da doença que Marguerite tinha nos pulmões e da incapacidade de Armand de sustentar os luxos da mesma.

Eis um trecho que gostei muito:

Não desprezem a mulher que não é nem mãe, nem filha, nem esposa. Não restrinjam a estima à família, a indulgência ao egoísmo. Já que o céu se alegra mais com o arrependimento de um pecador do que com cem justos que jamais pecaram, tentemos alegrar o céu. Ele pode nos retribuir juros e correções. Deixemos na nossa passagem a esmola de nosso perdão àqueles que os desejos terrenos perderam, que talvez uma esperança divina salvará, e, como dizem as boas senhoras quando recomendam um remédio, se não faz bem, também não faz mal algum.

Avaliei esse livro como excelente porque é uma história curta, nada tediosa, que te prende e que você realmente vai querer saber como termina, além, é claro, de torcer muito para que o casal fique junto para sempre. É claro que Armand às vezes irrita demais Marguerite, pois ela é uma cortesã e ele fica muito enciumado quando ela recebe seus clientes em casa, mas é de se compreender. É uma história surpreendente, os personagens são cativantes e... Foi o primeiro livro que me fez chorar feito um bebê no final. Quando li o final desse livro, eu só conseguia chorar e chorar. Terei sempre um carinho muito grande por esse livro e espero poder relê-lo em breve! Essa foi mais uma leitura para a matéria de Literatura Universal que eu gostei muito!


E você, já leu A dama das camélias? Já ouviu falar? Se sim, comenta aí!

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2 comentários

  1. Recomendo a releitura, Sara. Li este livro quando tinha uns 12/13 anos, e hoje, aos 25, o reli de uma forma totalmente diferente, com muito mais emoção,o que é lógico. Bjs, e parabéns pela resenha.

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