Quando os mortos falam, obra da autora brasileira, Cláudia Lemes, é um thriller cheio de personagens e, apesar de alguns furos, acabei dando quatro estrelas!

Título: Quando os mortos falam

Autora: Cláudia Lemes

Nº de páginas: 240

Ano: 2021

Editora: AVEC

Avaliação: ★★★★★

Sinopse: Verena Castro pediu exoneração do cargo de investigadora na DHPP quando sua filha mais nova foi assassinada. Quatro anos depois, sua vida toma um rumo inesperado quando recebe o telefonema de um médium, indicando um corpo e sua localização. Envolvida na investigação de forma clandestina com a ajuda do melhor amigo, Caio, Verena logo descobre que há um maníaco na cidade de São Paulo, replicando as cenas de homicídio mais perturbadoras dos filmes clássicos de horror – e a próxima vítima pode ser alguém que ela ama.

Verena, a protagonista da história, é uma policial que não atua mais na área desde que sua filha, Luísa, morreu. Porém, quando algumas pessoas começam a ser assassinadas de modos estranhos, ela acredita que o assassino é o mesmo que matou sua filha e entra clandestinamente na investigação. 

Seu interesse surge quando ela recebe a ligação de um desconhecido, dizendo que faz parte de um Centro Espírita, e que um espírito disse a ele que ele deveria ligar para ela. Por conta dos personagens desse Centro Espírita, alguns espíritos aparecem, mas eu não achei que eles foram tão importantes a ponto de dar o título do livro "Quando os mortos falam". O título acaba sendo mais uma jogada de marketing, mas a obra se trata apenas de investigação e perseguição de um assassino misterioso.

Apesar de bem clichê, eu gostei bastante da narrativa e do desenvolvimento da história. São muitos personagens, mas eles se entrelaçam muito bem. Fazia tempo que eu não assistia a uma série de investigação, e Quando os mortos falam foi um ótimo "episódio" escrito. Recomendo a obra para quem gosta desse tema.