O nome da rosa, do autor italiano Umberto Eco, foi publicado pela primeira vez em 1980. Essa obra extremamente famosa, já foi adaptada para o cinema e para o teatro.

Título: O nome da rosa

Autor: Umberto Eco

Ano: 2016

Nº de páginas: 560

Editora: Lido no kindle

Avaliação: ★★★★★

Sinopse: Durante a última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano na Itália, paira a suspeita de que os monges estejam cometendo heresias. O frei Guilherme de Baskerville é, então, enviado para investigar o caso, mas tem sua missão interrompida por excêntricos assassinatos. A morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias, conduz uma narrativa violenta, que atrai o leitor por seu humor, crueldade e erotismo.

O nome da rosa é classificado como gênero "detetive romance histórico", porque a história se passa em um ambiente medieval religioso, em tudo o que cerca a comunidade de padres em questão. Essa ambientação é muito mostrada na própria escrita, uma vez que se tem várias passagens em latim que não são traduzidas. O livro pode ser bastante complexo e ter um fluxo lento, uma vez que alguns capítulos falam muito de contextos históricos, teologia e filosofia. 

Na abadia onde os padres começaram a suspeitar dos crimes, duvidava-se de que monges estavam cometendo heresias e pecados da carne. Porém, quando a investigação começa, sete monges são assassinados inesperadamente, mudando o curso do crime que, aparentemente, estava ligado à uma profecia antiga.

Os personagens passam muito tempo dentro de uma biblioteca antiga (praticamente uma relíquia, cheia de pergaminhos), para descobrir o que poderia ter causado os assassinatos violentos. A partir daí, você acompanha a aventura de perto e cria um milhão de teorias, tudo isso misturado com texto em latim, romances, mais pecados, filosofias de vida, livros de Aristóteles, etc.

Eu gostei do livro, mas ele pode se tornar um pouco massante em alguns capítulos. Esse livro não é para ser "leitura de ônibus", ele requer atenção plena. Recomendo o livro para quem busca um clássico que requer mais análise.