Resenha - O psicopata americano

quinta-feira, julho 27, 2023

 


Publicado em 1991, O psicopata americano é quase um clássico moderno. Famoso por sua adaptação cinematográfica, o livro é ainda mais pesado do que se pode imaginar.

Título: O psicopata americano

Autor: Bret Easton Ellis

Ano: 1991

Nº de páginas: 477

Editora: Lido no kindle

Avaliação: ★★★★

Sinopse: O Psicopata Americano é um dos mais radicais relatos sobre a banalidade da violência, do consumo e do vazio da geração de yuppies que viveu sua juventude nos anos 80. O protagonista é Patrick Bateman, um jovem de 26 anos que de dia fatura uma fortuna trabalhando em Wall Street e à noite se acaba em festas regadas a cocaína e uísque. Quando se sente muito entediado, sai pelas ruas de Nova York assassinando brutalmente mendigos, torturando prostitutas e todos aqueles que de alguma forma o entediam. Sem piedade, sem remorso, sem consciência, em seguida saindo para tomar um drinque ou fazer compras em lojas de grifes. Essa violência explícita fez com que o lançamento da primeira edição de O Psicopata Americano, em 1991, fosse coberto de polêmica: as associações feministas protestaram, a editora que inicialmente iria publicar o livro acabou recusando-o e escritores saíram em defesa do direito de expressão. O livro – tido como “infilmável” – acabou sendo levado ao cinema em 2000, com Christian Bale no papel principal, levantando uma série de reflexões sobre a obra de Bret Easton Ellis, que produziu um dos mais perturbadores e provocativos relatos de uma geração.

 

O Psicopata Americano foi um dos livros mais "pesados" que eu já li. O nível "gore" é realmente bem elevado. A narrativa é feita por Patrick, um homem rico que trabalha em Wall Street. Ele cuida muito de si mesmo, passa horas treinando e cuidando de sua pele e unhas. O que mais acompanhamos dos seus dias, são suas idas e reservas à restaurantes chiques e como ele paga tudo com seu American Express Platinum.

Tudo parece normal, até que ele finalmente começa a agir: moradores de rua, negros, gays e, principalmente, mulheres. O que ele faz com suas vítimas é narrado com detalhes, o que faz o negócio ser muito pesado. O livro não é de terror e nada do gênero, está mais para um suspense com drama e muita morte. Ao terminar a leitura, assisti ao filme e achei uma boa adaptação. Recomendo a leitura para quem gosta desse tipo de conteúdo. Eu gostei da experiência, mas não é para todos os gostos.

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