- domingo, dezembro 31, 2017
- 3 Comments
Olá, pessoas interessantes! Como vocês sabem, eu sempre faço a meta de leitura do ano e, pela primeira vez trarei o resultado de uma delas, a de 2017 (que continue nos próximos anos!). Enfim, em 2017 eu já fiz questão de ter uma meta bem humilde, e adivinha? Ainda assim, não consegui cumprir! Venha conferir o meu pequeno fracasso:
- quinta-feira, dezembro 28, 2017
- 5 Comments
Lira dos Vinte Anos é um livro de poemas escrito por Álvares de Azevedo, um dos maiores autores românticos brasileiros. Publicada postumamente em forma de antologia poética, a obra foi dividida em duas partes.
- terça-feira, dezembro 26, 2017
- 0 Comments
Desde que descobri essa técnica, eu vejo o show, don't tell em muitas obras. Mas o que é essa técnica? O que ela propõe? Continue lendo para saber mais!
A técnica Show, don't tell, que traduzida significa "Mostre, não diga" e que pelo nome se auto explica, é uma forma que os escritores usam de, por meio do seu texto, trazer informações para criticar a sociedade ou passar uma mensagem, sem necessariamente escrever isso. Como isso é feito?
Peguemos como exemplo Machado de Assis, na cena em que Brás Cubas se forma em Memórias Póstumas de Brás Cubas. Leia atentamente:
A Universidade esperava-me com as suas matérias árduas, e não sei se profundas; estudei-as muito mediocremente, e nem por isso perdi o grau de bacharel; deram-mo com a solenidade do estilo, após os anos da lei; uma bela festa que me encheu de orgulho e de saudades, - principalmente de saudades. Tinha eu conquistado em Coimbra uma grande nomeada de folião; era um acadêmico estróina, superficial, tumultuário e petulante, dado às aventuras, fazendo romantismo prático e liberalismo teórico, vivendo na pura fé dos olhos pretos e das constituições escritas. No dia em que a Universidade me atestou, em pergaminho, uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro, confesso que me achei de algum modo logrado, ainda que orgulhoso. Explico-me: o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsabilidade. Guardei-o, deixei as margens do Mondego, e vim por ali fora assaz desconsolado, mas sentindo já uns ímpetos, uma curiosidade, um desejo de acotovelar os outros, de influir, de gozar, de viver, - de prolongar a Universidade pela vida adiante...
É simplesmente impossível não notar que esse trecho está estruturado no show, don't tell, mas caso você não tenha percebido, vamos analisá-lo com cuidado:
Primeiramente, o trecho inteiro é uma sátira com os universitários e com a universidade. Brás Cubas vai para a faculdade de Direito em Coimbra e, quando finalmente se forma, é isso que ele diz:
1. A Universidade esperava-me com as suas matérias árduas, e não sei se profundas; estudei-as muito mediocremente, e nem por isso perdi o grau de bacharel; deram-mo com a solenidade do estilo, após os anos da lei; uma bela festa que me encheu de orgulho e de saudades, - principalmente de saudades.
Show, don't tell: A universidade é difícil, o universitário estudou as matérias muito mediocremente e nem por isso deixou de conseguir se formar. Apesar de tudo, ele sentirá saudades.
2. Tinha eu conquistado em Coimbra uma grande nomeada de folião; era um acadêmico estróina, superficial, tumultuário e petulante, dado às aventuras, fazendo romantismo prático e liberalismo teórico, vivendo na pura fé dos olhos pretos e das constituições escritas.
Show, don't tell: Ele era um acadêmico que não estudava, tumultuava e fazia as coisas "na louca" (dado às aventuras). Fazendo tudo como queria e "indo na fé" em relação aos conteúdos de Direito.
3. No dia em que a Universidade me atestou, em pergaminho, uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro, confesso que me achei de algum modo logrado, ainda que orgulhoso. Explico-me: o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsabilidade.
Show, don't tell: A universidade deu a ele um diploma, de algo que estava longe de ter realmente entrado no cérebro dele. Ele se sentiu enganado, mas ao mesmo tempo orgulhoso, porque o diploma era uma carta de alforria (que liberta os escravos) e, ao mesmo tempo que o deixava livre da faculdade, o dava a responsabilidade de formado em Direito.
4. Guardei-o, deixei as margens do Mondego, e vim por ali fora assaz desconsolado, mas sentindo já uns ímpetos, uma curiosidade, um desejo de acotovelar os outros, de influir, de gozar, de viver, - de prolongar a Universidade pela vida adiante...
Show, don't tell: O narrador diz que os universitários "acotovelam os outros, gozam, vivem" e, com isso, ele caracteriza a universidade.
Show, don't tell do trecho: Muitos universitários se formam sem realmente saber de algo, porque estudaram todas as matérias "mediocremente", sendo superficiais e não se dedicando o suficiente para lidar com a responsabilidade da formação. Levou a graduação "nas coxas", sempre passando os outros para trás e se formou, mesmo sem ter condições. "No dia em que a Universidade me atestou, em pergaminho, uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro", isso não vale só para a universidade, muitos alunos se formam no ensino médio ou em um curso de idiomas, sem saber de nada. "uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro".
E essa é a técnica "Show, don't tell", mostrar algo com a intenção de trazer uma mensagem por trás, de criticar, principalmente. É por isso que nós nos identificamos com personagens e enredos, porque muitos deles são trabalhados para te mostrar coisas sem necessariamente dizê-las.
O que você acha de usá-la ao escrever?!
- quarta-feira, dezembro 20, 2017
- 0 Comments
O Iluminado é um romance de terror escrito por Stephen King, um dos maiores escritores de terror/suspense da atualidade. Publicado pela primeira vez em 1977, esse foi o primeiro livro do autor a ser publicado, iniciando sua carreira mundial de escritor. Com alguns aspectos autobiográficos, o livro conta a história de uma família, que atormentada pelo mal dentro de um hotel antigo, lutam para sobreviver.
- domingo, dezembro 17, 2017
- 2 Comments
Tive uma ideia genial.
Preciso desenvolver essa ideia.
Preciso criar projetos, metas, listas...
Ah, que dor de cabeça, melhor dormir.
Isso daria muito certo!
Você será incrível se fizer isso,
Mas poxa, você não tem tempo agora,
Melhor fazer nas férias...
Pegue o celular.
Eu quero dormir.
Eu quero comer.
Eu quero ler.
Eu tenho tanta coisa para fazer...
Obrigações primeiro.
Já pensou como vai ser?
Você vai ter muito sucesso...
Sua família ficará cheia de orgulho.
Como você pode ser TÃO incrível?
Let's do it now!
Mas, por que não fazer um bolo de banana antes?
Parece impossível agora,
Mas é só começar.
Imagine se você criasse um personagem assim?
Vou terminar o meu livro,
Mas não tenho tempo.
Nas férias. Ano que vem. Depois da formatura.
Quase dormindo...
Espera! Ideia EXTREMAMENTE INCRÍVEL.
Força, conseguimos abrir os olhos,
Pegar o celular
E digitar isso nas notas.
Você pode morrer a qualquer momento.
Por que aquele chocolate está guardado há tanto tempo?
Você não gosta do seu corpo.
Seu trabalho não está feito.
Ah, que dor de cabeça.
Sara, outubro de 2017.
- sexta-feira, dezembro 15, 2017
- 4 Comments
Olá, pessoas interessantes! Todas as minhas compras da Black Friday já chegaram, eu já havia feito a postagem de livros que eu pretendia comprar (6 livros para a Black Friday) e já estão todos comigo! Na verdade, são 7 livros, pois um deles foi presente de Natal da minha mãe, e é um livro pra lá de especial. Confira o que achei das edições, das minhas escolhas e o melhor: quando pretendo conseguir ler cada um deles, haha!
- quarta-feira, dezembro 13, 2017
- 2 Comments
Canções de Inocência e Canções de Experiência foi publicado em 1789, e é a maior obra de William Blake, um autor inglês que só teve reconhecimento postumamente. A obra surgiu em duas fases, o Canções de Inocência foi publicado primeiro, e depois juntado com o Canções de Experiência e publicado novamente. Além dos poemas extremamente profundos, as ilustrações do autor complementam os escritos, trazendo mais significados e informações para a compreensão dos poemas.
- domingo, dezembro 10, 2017
- 0 Comments
Olá, pessoas interessantes! Demorei muito mais do que eu esperava para postar sobre isso, mas o que importa é que finalmente estou conseguindo escrever esse post. Quem me acompanha nas redes sociais já deve ter visto que o meu livro "O homem que odiava o mundo", ganhou uma nova edição. Sendo assim, falarei mais sobre a nova edição, porque o livro ganhou uma nova edição, como essa edição foi feita, como foi a minha experiência mandando o livro para a gráfica e o que corrigirei na próxima vez. Continue lendo!
- sexta-feira, dezembro 08, 2017
- 2 Comments
Olá, pessoas interessantes! Eu... não sei o que dizer, mas finalmente estou de férias! (Não do trabalho, mas faculdade, e isso já é grande coisa). Esse semestre foi o próprio inferno encarnado: trabalho + estágio obrigatório + trabalhos da faculdade e NADA de tempo para ter vida social, ou qualquer tipo de vida. Após aquela típica semana cansativa de provas, finalmente sobrou tempo para escrever minha meta de férias. Vamos ver o que eu pretendo ler e assistir nessas férias? (tomara que dê tempo de ler e assistir tudo!)
- terça-feira, dezembro 05, 2017
- 2 Comments
Já é Natal? Quase! Finalmente chegamos no mês de dezembro, mal posso acreditar que esse ano finalmente acabou. Já estou de férias da faculdade e isso me deixa imensamente feliz, mesmo sabendo que os próximos três períodos serão bem piores do que esse (Ê, Tcczão!). Mas enfim, não quero pensar AGORA no que ainda está por vir, vamos focar no agora e não sofrer precocemente, né? Senão jamais conseguiremos curtir as férias. Em novembro tivemos as últimas leituras para a faculdade, finalização de trabalhos e muito estudo para as provas, ou seja, acabei lendo menos do que em outubro e o blog ficou meio parado, mas vamos ver o resultado do mês! (Ps: Para quem estiver se perguntando, a meta de leituras e séries das férias será publicada logo, logo!)
- sábado, dezembro 02, 2017
- 0 Comments