Resenha - O Demônio da Perversidade | #12MesesdePoe

terça-feira, março 01, 2016



Título: O Demônio da Perversidade
Autor: Edgar Allan Poe
Nº de páginas: 4
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Resenha
Assim como no conto de janeiro, fiquei meio confusa ao iniciar a leitura de O Demônio da Perversidade. Simplesmente parecia um ensaio, um texto de algum filósofo para explicar o que seria, para nós humanos, um "Demônio da Perversidade". Ele deixa claro que todos nós tentamos fazer a coisa certa, pois acima de nós há um chicote, uma punição divina que observa o que fazemos. E, por conta da obrigação de fazer tudo corretamente, eis a necessidade de fazer o errado também, aí entra o nosso demônio da perversidade, que nos corrompe. 

"Chega o dia seguinte e com ela mais impaciente ansiedade de cumprir nosso dever, mas com todo esse aumento de ansiedade chega também um indefinível e positivamente terrível, embora insondável, anseio extremo de adiamento. E quanto mais o tempo foge, mais força vai tomando esse anseio. A última hora para agir está iminente. Trememos à violência do conflito que se trava dentro de nós, entre o definido e o indefinido, entre a substância e a sombra. Mas se a contenda se prolonga a este ponto, é a sombra quem prevalece. Foi vã a nossa luta. O relógio bate e é o dobre de finados de nossa felicidade (...)"
A partir de um momento, surge o "eu" naquilo que parecia até então um ensaio, trazendo uma espécie de personagem para o que se torna conto. De qualquer forma, parecendo ensaio ou conto, foi feito para que pensemos nos nossos próprios demônios da perversidade, pois todos nós possuímos um, que faz com que cogitemos acerca dos atos errados e até faz com que muitas pessoas os cometam. Contudo, chega um momento em que o personagem pensa estar salvo, pensa que se livrou do demônio da perversidade, mas ele ainda lembra muito bem de como era e como se parecia com pesadelos terríveis. Por isso, faço a seguinte pergunta: Como está o seu demônio da perversidade?

 Dessa forma, facilmente percebereis que sou uma das incontáveis vítimas do Demônio da Perversidade.  
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