Resenha - Pulp!

segunda-feira, março 06, 2023

 


Pulp, do autor Charles Bukowski, é mais uma das obras de narrativa crua, direta e cheia de diálogos do autor que me cativou. Gosto muito desse estilo, ainda mais se a história envolve a morte, alienígenas e crises existenciais.

Título: Pulp

Autor: Charles Bukowski

Ano: 2009

Nº de páginas: 176

Editora: L&PM Pocket

Avaliação: ★★★★★

Sinopse: No livro, Bukowski narra os episódios da vida de Nick Belane, um detetive particular de Los Angeles. Um cara durão, mas azarado, que divide o seu escritório com as moscas e as baratas, sempre atrasando o aluguel. Em um dia insuportavelmente quente, Belane é surpreendido por uma mulher sexy, de longas pernas, "um glorioso barato de carne", que chega ao seu escritório. Seu nome é Dona Morte. Ela tem um trabalho para o detetive: encontrar Celine, um escritor francês que está morto há 32 anos, mas que ela insiste em dizer que avistou em uma livraria de Los Angeles. Na busca por Celine, Belane também investiga outros estranhos casos, todos envolvendo vigaristas dos mais variados tipos, perseguições, assassinatos, brigas de bar e até uma conspiração alienígena. Dona Morte, uma mulher inacreditavelmente fatal, é a personificação do sentimento que acompanhava Bukowski no período em que escreveu a obra, o de estar vivendo os seus últimos dias. Pulp foi escrito em 1993, nos intervalos entre as sessões de quimioterapia a que Bukowski se submeteu devido à leucemia que o mataria meses mais tarde.


Pulp narra alguns episódios da vida de Nick Belane, um deterive particular de L.A. (o melhor). Ele é alcoólatra e, de certa forma, miserável. Ele não tem nada, mas aceita trabalhos de clientes inusitados, a começar por Dona Morte. Depois, pega um caso de suposta traição e para afastar uma alienígena que está fazendo de seu cliente um escravo.

Mais uma vez me deliciei com uma obra de Bukowski, pois em meio ao caos dessa narrativa, há muitos acontecimentos engraçados e pensamentos existenciais. A escrita dele é do tipo que eu gosto de ler e de escrever: com mais diálogos, escrita mais crua e direta. A leitura passou voando e foi divertida e triste ao mesmo tempo. Recomendo muito a obra e mal posso esperar para ler mais Bukowski!

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