Estudei 2 semanas de inglês na International House, mas minha viagem durou 20 dias (tive alguns dias de folga antes de ir embora). Se você realmente pretende pegar o certificado, vale a pena investir na escola, mas por 2 semanas, posso garantir que não é um tempo suficiente para melhorar seu inglês. Se eu senti que melhorou meu inglês? Sim! Entretanto, não por conta das aulas na escola, mas pelo contato com os moradores, com os árabes e com aqueles que só falavam inglês. Havia muuuitos brasileiros lá, então deu para fazer muitas amizades também.

A primeira coisa que conquistou meu coração em Cape Town, logo no primeiro dia, foi o pôr-do-sol no mar (aqui no Sul não temos isso, haha). 

Claro que deu um medinho de viajar sozinha, mas a experiência foi inesquecível e única! Enfrentar aeroportos e voar de avião pela primeira vez foi um tanto quanto conturbado (e desconfortável, do GRU até Joanesburgo foram 8h na ida e 10h na volta!). De qualquer forma, estar sozinha em outro país sob minha própria responsabilidade foi algo que me mostrou o quanto estou preparada para qualquer coisa.

Hospedei-me no Mojo Hotel, que ficava do outro lado da rua da escola e a uma quadra da praia. Esse hotel fica em Sea Point e, logo abaixo, tem o Mojo Market, cheio de restaurantes, lojinhas e tem música ao vivo todas as noites. Fiquei em quarto compartilhado; tinha cozinha e um banheiro, mas não foi problema, já que havia banheiros fora do quarto também. Adorei a estadia lá e voltaria com a me hospedar lá com certeza!

Como eu disse, conheci pessoas incríveis! Essas são todas brasileiras, haha!

Fiz um safari de 2 dias e, foi nesse passeio que me senti realmente na Mama África. Foi uma experiência surreal.

Foto do Backpackers, o hostel do Safari.

Fotos em Cape of Good Hope. Também fomos para Cape Point, Bouders Beach (com os pinguins) e Muizenberg (a praia das casinhas coloridas). Nós dividimos o carro de um guia e deu 400R para cada uma.

O bom de ficar no quarto compartilhado, é que você pode conhecer pessoas do mundo todo. Nesses 20 dias ficando no Mojo, conheci a Bárbara, que se tornou minha BFF DA ÁFRICA E BR. Conheci uma Sul-coreana, direto de Seoul. Conheci uma egípcia (que estressava muito eu e a Bárbara, haha) e outras mulheres maravilhosas de outras pares da África. Acima está a foto de um café cozido que a garota egípcia fez para eu provar e é tradicional do país dela. Quando fiquei doente, as meninas me deram remédio, chá... Foi realmente muito legal!

Tornei um sonho em realidade ao visitar o Truth Coffee! Desde que comecei a pesquisar sobre Cape Town, coloquei como prioridade de lugares para conhecer, o Truth. Por quê? Simplesmente porque é um café com a temática Steampunk (e eu amooo).

Mais fotos do Safari. O meu safari de dois dias foi feito com a empresa "Hotspots" e eu reservei/paguei direto na recepção da International House. O motorista da van me buscou no Mojo e, ao final da viagem, me deixou lá de novo. Recomendo muito! 

Algo que não pode faltar no roteiro do turista em Cape Town, é ir ao Neighbourgoods Market em algum sábado. É uma feirinha que só funciona aos sábados e lá tem um quiosque de uma brasileira que vende tapioca (inclusive com opção vegana!)

Não deixe também de alugar uma bicicleta em Sea Point e ir pedalando até Camps Bay, uma praia MARAVILHOSA para curtir o mar e assistir ao pôr-do-sol.

Camps Bay.

Foto do topo da montanha Lion's Head. Infelizmente não subi a Table Moutain (a montanha logo à frente), porque o Cable Car estava fechado e eu acabei não fazendo a trilha. Logo, ficou como motivação para voltar!

Uma das primeiras fotos que tirei em Sea Point.

Roda gigante de Waterfront.

Fotos do museu Zeitz Mocca, de arte contemporânea. 

Registro da última balada antes de ir embora. Não deixe de conhecer as baladas da Long Street, no centro! Recomendo o Beer House, Stones, SP e The Village Idiot. (Ps: A maioria das baladas/bares fecham às 2h, com exceção do Village, que fecha às 4h).

No último dia de aula na International House, tive uma experiência incrível! Fomos almoçar na casa do Suemy, um dos árabes da nossa sala. Ele fez um prato típico da Arábia Saudita, o "Kabsa". Era uma arroz diferente e muito bem temperado, servido com frango. Obviamente comi só o arroz, mas estava delicioso e comemos com as mãos.

Registro de Cape Point.

Registros no Jardim Botânico de Kirstenbosh. Isso foi no meu penúltimo dia em Cape e, na primeira foto, estou fazendo o gesto do "Wakanda Forever" (abraços, Pantera Negra e nerds) para concluir o projeto da viagem que eu, carinhosamente batizei de "Wakanda Forever Project".

Se tinha comida vegana na África do Sul? Tinha muitaaaaa! Lá era o paraíso vegano, sério! Vou sentir muita falta. Na primeira foto, eu tinha ido a um restaurante de comida da Etiópia e se comia com as mãos também. Na segunda foto, era em um restaurantezinho vegano em Sea Point; comi sushis recheados com comida mexicana. Na terceira foto, o BVB (Best vegan burguer) do meu restaurante preferito, o Schekters Raw. Inclusive, fui convidada para escrever um guia para veganos em Cape Town, no site "Bastante Sotaque". Confira o artigo CLICANDO AQUI. Ah! Vou postar fotos de todas as comidas no instagram do blog @interessesutis.

Casinhas coloridas na praia de Muizenberg.

Vista de Cape Town da Lion's Head. Ah! Antes que eu esqueça, assisti Rei Leão no cinema de lá... preciso descrever o quão mágico foi?!

Cape of Good Hope!

E esse foi o post sobre a minha viagem na África do Sul. Se eu recomendo? DEMAIS! É um lugar maravilhoso e é impossível não se apaixonar. Não vejo a hora de poder voltar!

E você, que lugares quer conhecer? Sabia que Cape Town era tão incrível assim? Você têm dúvidas sobre? Comenta aí!

Veja mais fotos e vídeos nos destaques do meu instagram pessoal @sar4muniz