Resenha - A Casa Holandesa

segunda-feira, dezembro 06, 2021

 


A Casa Holandesa, de Ann Patchett, foi publicado em 2019. A história narra cinco décadas da vida dos Conroy, uma família estadunidense que viveu na casa holandesa, mas precisa sair ao final da Segunda Guerra Mundial.

Título: The Dutch House

Autora: Ann Patchett

Ano: 2019

Nº de páginas: 352

Editora: Lido no Kindle

Avaliação: ★★★★

Sinopse: At the end of the Second World War, Cyril Conroy combines luck and a single canny investment to begin an enormous real estate empire, propelling his family from poverty to enormous wealth. His first order of business is to buy the Dutch House, a lavish estate in the suburbs outside of Philadelphia. Meant as a surprise for his wife, the house sets in motion the undoing of everyone he loves. The story is told by Cyril’s son Danny, as he and his older sister, the brilliantly acerbic and self-assured Maeve, are exiled from the house where they grew up by their stepmother. The two wealthy siblings are thrown back into the poverty their parents had escaped from and find that all they have to count on is one another. It is this unshakable bond between them that both saves their lives and thwarts their futures. Set over the course of five decades, The Dutch House is a dark fairy tale about two smart people who cannot overcome their past. Despite every outward sign of success, Danny and Maeve are only truly comfortable when they’re together. Throughout their lives, they return to the well-worn story of what they’ve lost with humor and rage. But when at last they’re forced to confront the people who left them behind, the relationship between an indulged brother and his ever-protective sister is finally tested.


Pela dificuldade de encontrar a obra para download, acabei lendo em inglês mesmo. Para quem quiser se aventurar, recomendo, pois a linguagem é bem atual e simples de entender. A história narra sobre a família dos Conroy, uma família pobre que, ao enriquecer, se mudou para uma casa holandesa nos Estados Unidos. A família era formada por um pai, uma mãe e dois filhos, sendo um deles Cyril, o irmão mais novo, e a outra, Maeve.

Quando as crianças eram pequenas, foram abandonadas pela mãe, que não suportava ficar naquela casa. Quando mais velhos, o pai se casou de novo. Andrea, a madrasta deles, era bastante aproveitadora e deu o quarto de Maeve para uma de suas filhas, como se a casa fosse totalmente dela. Cyril, o narrador-personagem, nunca conseguiu superar o fato de sua mãe tê-los abandonado e de o pai ter se casado com outra mulher.

Maeve ficou tão triste quando a mãe foi embora, que ficou doente e descobriram que ela era diabética. Portanto, Cyril sempre se sentiu responsável por cuidar da irmã. A narrativa acompanha cinco décadas da vida de Cyril e Maeve, que nunca superaram as coisas que aconteceram no passado e têm um desejo misterioso por voltar a viver na casa holandesa.

Um aspecto que achei interessante, foi o modo como Cyril fica inconformado com o fato de que a mãe os abandonou e pergunta à irmã "quem faz esse tipo de coisa?", e ela responde "homens! o tempo todo", abordando o abandono paternal e maternal.

Sinceramente, eu não gostei nem um pouco do livro. Vi que leitores acostumados com outras obras da autora, simplesmente amam esse livro. Eu, entretanto, nunca li nada dela e só vi esse livro como mais um romance de costumes, mostrando problemas de uma família rica. O livro demora para apresentar acontecimentos importantes e a história não flui. Os personagens são bem desenvolvidos, não nego, mas não foi o suficiente para me cativar. Se você gosta de romance de costumes, vai adorar a obra. Do contrário, não recomendo.

Você também poderá gostar de

0 comentários

"Comento, logo existo."