Resenha - O homem do castelo alto

segunda-feira, janeiro 17, 2022

O homem do castelo alto, de Philip K. Dick, foi publicado pela primeira vez em 1962. Essa distopia e ficção científica supostamente no mesmo ano de sua publicação, algum tempo depois da Segunda Guerra Mundial acabar com ganhadores completamente diferentes dos da realidade.


Título: O homem do castelo alto

Autor: Philip K. Dick

Ano: 1962

Editora: Lido no Kindle

Nº de páginas: 312

Avaliação: ★★★★

Sinopse: 1962, a suástica é hasteada em Nova Iorque. A escravidão é legal, os judeus tentam sobreviver e o I Ching é tão comum quanto horóscopo. Nesta distopia, Philip K. Dick traz uma visão assombrosa da história que poderia ter se tornado real caso a Alemanha nazista e o Japão tivessem ganhado a Segunda Guerra Mundial. Este livro angustiante - adaptado pela Amazon Prime, ganhador do prêmio Hugo de melhor romance - estabeleceu Philip K. Dick no gênero, quebrando a barreira entre a ficção científica e o romance filosófico. Com design de Giovanna Cianelli, a capa conta também com ilustração inédita de Rafael Coutinho, que inspirado pelas obras de Norman Rockwell salienta um dos aspectos mais sombrios do livro: quão próxima da nossa realidade é a história alternativa criada por Dick.


O homem do castelo alto me ganhou na adaptação de 2015. Fiquei completamente envolvida com a história e com os personagens. A distopia se mostra bem clara desde o início da obra, já que se passa após a Segunda Guerra Mundial, na qual os aliados foram derrotados, ou seja, os Estados Unidos está tomado pela Alemanha nazista e pelo império do Japão.

A sociedade vive nos regimes governamentais ditados pelos dois vencedores da guerra. Acompanhamos de perto alguns personagens que são fundamentais para o desenvolvimento da história, entretanto o aspecto mais interessante é que um escritor publicou um livro contando como o mundo seria se os aliados tivessem vencido (ou seja, descrevendo a nossa realidade). Muitos personagens ficam fascinados e obcecados com a obra, desejando conversar pessoalmente com o autor.

A distopia apresentada dessa maneira é algo totalmente inédito para mim e eu achei uma abordagem interessantíssima: os aliados derrotados e os "inimigos" vencedores, transformando totalmente a visão que temos hoje em dia da maior potência do mundo. 

Gostei bastante do livro, mas tendo em mente o que se passa na série, muitas características são totalmente diferentes e eu realmente esperava mais do livro. Portanto, recomendo que você leia o livro antes e só depois veja a série, pois as disparidades são bem marcantes, mas ambos são bons individualmente. 

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