Resenha - Misery

quinta-feira, março 25, 2021

 


Misery, de Stephen King, foi publicado pela primeira vez em 1987. A história conta sobre Paul Sheldon, um escritor famoso que acaba sofrendo um acidente de carro e é resgatado (e sequestrado) por sua fã número 1.
Título: Misery
Autor: Stephen King
Ano: 2014
Nº de páginas: 326
Editora: Suma de Letras
Avaliação: ★★★★★
Sinopse: Paul Sheldon descobriu três coisas quase simultaneamente, uns dez dias após emergir da nuvem escura. A primeira foi que Annie Wilkes tinha bastante analgésico. A segunda, que ela era viciada em analgésicos. A terceira foi que Annie Wilkes era perigosamente louca. Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho. A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo.


Paul Sheldon é um escritor famoso que acaba sofrendo um acidente e quebrando as duas pernas. Ele é resgatado por uma ex-enfermeira, Annie Wilkes, que lhe dá grandes quantidades de Novril (um remédio para dor inventado por King) e o mantém vivo nos primeiros dias. Quando ele finalmente recupera a consicência, descobre que Annie o sequestrou e que ela é sua fã número 1. O único problema, é que ela estava extremamente insatisfeita com o último livro  publicado de Misery, no qual Paul fez a protagonista morrer no final. Annie diz que o deixará embora depois que ele escrever mais um livro da série só pra ela, no qual Misery não morre. 

Porém, Paul sabe que ela não o deixará ir embora, afinal, as pernas dele ainda estão quebradas e ele não condições nenhumas de fugir ou lutar com ela. Annie compra então uma máquina de escrever e logo Paul começa a escrever o novo romance. Uma das coisas mais legais e interessantes nesse livro, é que acompanhamos o processo de criação e escrita de um escritor e como Paul bate a cabeça para que o livro saia ao agrado da psicopata. 

Já li alguns livros do Stephen King e todos eles têm essa pegada envolvente que te prende na história, mas Misery foi o livro dele que mais surtiu esse efeito em mim. Eu simplesmente tinha que me segurar para não ler mais do que as 50 páginas por dia que sempre leio, entretanto, no final do livro, não me contive e precisei ler as últimas 25 páginas que ficariam para o dia seguinte. Eu precisava muito ver o que acontecia no final! Além do fato de que você torce o tempo todo para que Paul consiga fugir.


Recomendo muito a leitura desse livro, principalmente para quem está começando a ler Stephen King. Inclusive, vou terminar de escrever essa resenha e ir direto assistir o filme de Misery (sim, ele existe!), que é de 1999 e ganhou vários prêmios cinematográficos. 

E você, já leu Misery ou algo do autor? Comenta aí!

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